Curadoria: @reginanobreztartaglia e Marcia Marschhausen
Assessoria de Imprensa @paulasoaresramagem

Texto Curatorial – GILDA GOULART _ Professora e Artista Visual. 

De fato a liberdade é necessária a criação do artista e encontra em si próprio a fonte da existência, e é aqui que se afirma a perenidade de sua arte através dos séculos e que extenua a pretendida ruptura que nosso tempo o teria inscrito. O artista está em todas as épocas: foi o arauto da liberdade. A aparente busca do mundo visual, não foi senão um pretexto que lhe permitia colocar algo no seu coração e espírito. Pelo viés de sua alma um pouco de seu ser. Aliás a exposição que aqui apresentamos tem o objetivo de proporcionar reflexão de que o fundamento das coisas é só a partir desse pensamento. Portanto os poderes criativos do homem podem ser considerados como reflexo do poder, que cria e mantem consistente nosso estar no mundo, é assim um processo contínuo de recriação, uma manifestação dessa imagem primogenia que jorra muitos e força viva e primeiro agente que toda preservação humana. Os seres humanos recebem o mundo pacientemente mas com nova forma de ativar, até o ponto de que este ponto de vista pelo menos todos podemos nos sentir criadores. A arte como alquimia é ver a criação em dois planos diferentes:- a formação do eu é a formação do próprio objeto. Este paralelismo entre os processos vitais do indivíduo os processos gerais de criação. Sabemos que este processo é importante e muitas vezes o homem é só uma parte da criação. Existe ser e existe não ser, por isso o momento da criação apresenta um caráter ambíguo. Na maioria dos mitos da criação exige expressa dos elementos. A palavra é a linguagem após se exprimir por palavras, que variam é a sua sabedoria e como as palavras vivas e estão nelas boa parte do ser. Assim é as coisas que desejo para não ser esquecida. Eu sou a vida.
GILDA GOULART _ Professora e Artista Visual.

Confira abaixo fotos dos eventos que aconteceram durante a exposição Mulheres a Beira de um Ataque de Artes.

26/07/2023
Lídia Urani _ ONG Para Ti _ cantou junto com índio Fulvio Flydjwá cantos sagrados na língua iaté.
Convidado especial o cineasta, fotógrafo, roteirista, escritor e artista Multimídia @nevilledalmeida
Fotos do inigualável @zznperesoficial
Curadoria game Mônica G.
Assessoria de imprensa @paulasoaresramagem

29/07/2023
A exposição “Mulheres à Beira de um Ataque de Artes” homenageia e referencia as sambistas mulheres de ontem e hoje que deixam suas marcas na história.
Não pediram passagem, mas vieram com suas posturas atemporais nos versos sobre o universo feminino, sobre a vida. Há um legado deixado por Tia Ciata e Clementina de Jesus defendido e honrado por Dona Ivone Lara, Leci Brandão, Mariene de Castro, Teresa Cristina e tantas outras.
O samba foi e é utilizado para cantar as injustiças sociais, a vida nos morros e nas periferias, a alegria e a resistência. Elas seguiram a tradição.
Muito obrigada @bambadesaiaoficial
foi lindo, alegre… espírito carioca…
A exposição vai até dia 19/8
Confira nossa programação !
Curadoria: @reginanobreztartaglia
Marcia Marschhausen
Assessoria de imprensa: @paulasoaresramagem
Centro Cultural Correios
“Mulheres à Beira de um Ataque de Artes”
Dia 5/8 às 16 temos um encontro com a artista @aline.alcar para bater papo sobre a conquista do direito de criar
“A civilização ocidental se forma a partir de instituições de poder facilmente identificáveis: a estratificação social e a hegemonia cristã. São essas instituições que definem nossos códigos morais, assimilados por todos, sem exceção, enquanto somos socializados. A civilização que se formou é um fracasso humanístico, porque promove a exclusão de grupos tidos por marginais. Um desses grupos são as mulheres, que vêm sofrendo todo o tipo de desumanização, repressões e violência para que o status quo se conserve. No caso do Ocidente, a bíblia é um catalisador das concepções sobre o que é uma mulher e como ela deve existir, e a apresenta ora como submissa e desprovida de vontade, ora como a grande corruptora do homem, a antagonista por excelência, o que pressupõe que ela deve estar sempre sob a tutela do homem para ela não ameace o pacto civilizacional. A bíblia também diz que à mulher não é permitido falar no templo, lugar da congregação da comunidade. Quando uma mulher produz arte ela está transgredindo a ordem patriarcal, valendo-se de todas as formas de expressão, reapropriando-se de sua humanidade. A proposta aqui é reconquistar o direito de criar, que vai além da maternidade, para reconceber representações femininas tradicionais da bíblia e da cultura ocidental, resgatá-las da condição imposta pelo patriarcado, e devolver a elas sua dignidade e redenção. O pontilhismo, no lugar dos traços convencionais, é a técnica que expressa a dissolução das coisas concebidas por apresentar formas em aberto, permitindo sua reconcepção.”
A exposição vai até dia 19/8
Curadoria: @reginanobreztartaglia
Marcia Marschhausen
Assessoria de imprensa: @paulasoaresramagem
Centro Cultural Correios
A exposição “Mulheres à Beira de Um Ataque de Artes”, neste sábado, dia 12/08, das 16h às 17h, haverá uma roda de conversa poético-filosófica-musical, com a artista Marcia Fixel, que participa da exposição com a instalação artística multilinguagem CAOS E COSMOS; e as convidadas Andreina Tamanini (@andreina_tamanini), cantora, historiadora, arquiteta, artista de inúmeros talentos; e Solange Padilha (@solange_padilha13), poetisa, pesquisadora de linguagens visuais e ativista feminista.
Aprochegue-se nessa roda!
A instalação Caos e Cosmos é composta por uma videoarte performática, uma
foto-colagem e um manifesto textual. Como a obra surgiu de uma experiência expressada poeticamente, adoraríamos que você trouxesse uma pequena poesia sua ou qualquer uma que te encante!
Te esperamos! 
A está acontecendo entre julho e agosto de 2023 no terceiro andar do Centro Cultural Correios do Rio de Janeiro, com mais de 30 artistas mulheres, e curadoria de Regina Nobrez Tartaglia (@reginanobreztartaglia) e Marcia Marschhausen (@espacobbartesvisuais).
CAOS E COSMOS
Videoarte Performática (Instalação)
Duração: 53”
Marcia Fixel
Entre o Caos (o princípio) e o Cosmos (a organização), entre a boca aberta e a boca fechada, entre o um e o múltiplo, todas as possibilidades, todas as linguagens e sentidos, todas as singularidades, toda a pluralidade que faz o mundo! A pluralidade absoluta, o estimável em si. O todo em cada ser.
MiniBio Marcia Fixel
Bacharelado em Artes Cênicas e Licenciatura em Educação Artística (UNIRIO); Comunicação Social com ênfase em Cinema (UFF); Filosofia (UFRJ). Videoartista (Escola de Artes Visuais/Parque Lage); Designer para Sustentabilidade (Gaia Education e Transition Towns/Brasil); Instrutora de Yoga e Meditação.